Educador Parental: A profissão do futuro

Você já ouviu falar no Educador Parental? Em um mundo cada vez mais tecnológico, uma profissão com viés profundamente humano se destaca.
Educadoras parentais formadas na Escola da Educação Positiva


O Educador Parental é o profissional que atua em defesa da infância e adolescência, ajudando famílias, escolas e comunidades na construção de relações mais conscientes, vínculos mais seguros e ambientes mais respeitosos para o desenvolvimento das crianças.

Seu papel não é o de julgar ou dar conselhos prontos, mas sim o de orientar, informar, traduzir a ciência de forma acessível e apoiar pais e cuidadores a romperem ciclos de violência e incompreensão sobre o desenvolvimento infantil.

O Educador Parental representa uma nova forma de olhar para a infância e para o adulto que cuida, convidando-o também à sua autoeducação.

A crescente demanda


As buscas por Educação Positiva crescem a cada dia.
Pais estão exaustos, profissionais da infância se sentem sozinhos, famílias procuram novas formas de educar.

E nessa realidade, cresce também a busca por apoio emocional e informação de qualidade. Afinal, já entendemos, é preciso começar a derrubar os muros de nossas relações e construir pontes.

O Educador Parental cria essas pontes. Entre o conhecimento científico e o dia a dia das famílias, pais e escola, cuidadores e crianças. Acolhendo e orientando em uma profissão com propósito.


Como o Educador Parental atua na prática?


Mais do que oferecer respostas prontas, o Educador Parental caminha junto com a família nos momentos que costumam gerar insegurança ou ansiedade. Como, por exemplo, no desmame, desfralde, mudanças, adaptação escolar, e demais etapas que se mostram desafiadoras.

O Educador Parental que atua na abordagem da Educação Positiva (falamos mais sobre a abordagem da Educação Positiva AQUI) trará em sua atuação profissional um viés que respeita a criança como ser humano de igual valor e dignidade e que olha para além do comportamento infantil.

Desta forma, ele não apenas orienta, mas ajuda pais e cuidadores a reconhecerem as necessidades por trás do comportamento da criança, promovendo escuta, presença e oferecendo caminhos mais humanos e respeitosos para lidar com os desafios do dia a dia.

Tudo isso, com um olhar atento para a criança, o adulto, o ambiente e as relações.


O Educador Parental para além dos lares


O Educador Parental, no entanto, não atua apenas no ambiente familiar. Sua presença tem se expandido para escolas, comunidades e instituições.

Em escolas, este profissional pode contribuir com palestras para professores, rodas de conversa com famílias, mediação de conflitos e, principalmente, na criação de uma cultura mais empática e respeitosa dentro do ambiente escolar.

Nas comunidades, o Educador Parental leva informação acessível e apoio emocional para famílias, propondo reflexões e acolhendo dores, mostrando que é possível construir relações mais conscientes e saudáveis.

Expandir a atuação do Educador Parental é reconhecer que a infância não acontece apenas dentro de casa. E que todos os espaços que tocam a criança, inclusive os coletivos, também merecem cuidado, presença e respeito.

Quem pode ser um Educador Parental?


Ser Educador Parental é muito mais do que compartilhar teorias sobre criação de filhos. É um chamado.
Uma missão que toca vidas, reescreve histórias e tem o poder de transformar não apenas uma família, mas toda uma geração.

E, por isso, hoje, há Educadores Parentais atuando em diversas áreas ligadas à infância e adolescência:
Pediatras, médicos da família, odontopediatras, psicólogos, terapeutas ocupacionais, fonoaudiólogos, consultores do sono, doulas, professoras, diretores escolares, conselheiros tutelares, advogados, promotores, mães que desejam apoiar outras famílias e profissionais da área materno-infantil em geral.

O que todos eles têm em comum?
O desejo genuíno de proteger a infância, apoiar adultos com consciência e atuar com propósito.


Na Escola da Educação Positiva, acreditamos que para educar com respeito, é preciso viver essa transformação.
Por isso, a formação do Educador Parental caminha junto com a autoeducação do adulto.

É um processo que passa por acolher as próprias feridas, repensar os padrões herdados e fortalecer novas formas de cuidar, mais conscientes, respeitosas e conectadas.

É por isso que dizemos: Educação Positiva não se aplica, se vive.
Ela não é um conjunto de técnicas, mas uma forma de estar no mundo. Com mais presença, escuta e humanidade.

Se você sente esse chamado, talvez essa também seja a sua profissão do futuro.

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